ONDE ESTAVA DEUS NA TRAGEDIA SANTA MARIA?


O incêndio na boate em Santa Maria chocou milhões de brasileiros pela quantidade de vidas perdidas e pelo sofrimento das famílias enlutadas.Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Um questionamento recorrente, quando do advento de tragédias, é feito pelas pessoas inconformadas: onde estaria Deus?
A reação de muitas pessoas é a busca pela compreensão do motivo que teria convencido Deus a permitir a tragédia. Outros, em sua dor, O culpam por omissão.
“Na ocorrência de tragédias devemos resistir à tentação de procurar respostas que diminuem a bíblica soberania e majestade de Deus, e consequentemente não fazem justiça à sua pessoa, ou aquelas que nos colocam com Deus [...] Tais ‘explicações’, ‘conclusões’ e ‘construções’ aparentam ser plausíveis, mas revelam-se meramente humanas, pois contrariam a revelação das Escrituras. Esses tipos de respostas sempre aparecem, quando ocorrem desastres; quando diversas vidas são ceifadas e pessoas que estavam entre nós desaparecem, de uma hora para outra. Interpretações estranhas dessas circunstâncias não são novidade e nem têm surgido apenas em nossos dias”, conceitua o escritor e mestre em teologia Solano Portela, no blog O Tempora, O Mores.
Aprofundando o ponto levantado por Portela, o pastor e missionário Leonardo Gonçalves lembra que a Bíblia estabelece não apenas a soberania divina, mas também a responsabilidade humana, embora esse fato apresente-se ao ser humano como paradoxo.
O importante, segundo Gonçalves, é saber que o sofrimento não é ignorado: “Jesus sempre se posicionou ao lado dos sofredores. Creio que em momentos assim, devemos recordar este fato. Jesus se interessa em nosso sofrimento, pois ele mesmo experimentou na carne o que é sofrer. Ele é empatico à nossa dor”, escreveu no Púlpito Cristão.
O colunista do Genizah, Digão, observa que muitos poderão aproveitar a tragédia para levantar a ideia de que o incêndio foi punição divina sobre pecadores, que “estavam em uma boate, e não em uma igreja”. O termo usado por ele para se referir às pessoas com essa opinião é “urubus”, que com suas manifestações são “capazes de machucar ainda mais os sentimentos doloridos”.
Digão entende que o raciocínio de punição é o mais simples para quem toma essa postura: “Como a ideia de um Deus soberanamente gracioso e amoroso e que tem a audácia de chamar pecadores de filhos amados lhes é terrível demais, preferem apregoar e viver a ideia de um Deus talibã, que pune, com igual prazer, justos e injustos”.
O tipo de abordagem descrita acima, feita por muitas pessoas, é classificada por Hélio Pariz, do blog O Contorno da Sombra, como “exploração barata da tragédia”.
O blogueiro entende que apesar da morte e miséria constatadas na tragédia, a bondade foi manifestada no gesto de “apoio” e de “comoção nacional em torno do fato, o que torna todos nós muito mais próximos, muito mais humanos”.
Aos “abutres”, que exploram a dor como arma de acusação, Pariz afirma que “compaixão é o mínimo que se espera num momento de dor e luto como esses. Se não for possível sentir compaixão, que pelo menos prefiram o silêncio aqueles que querem respeitar os milhares de pais, avós, amigos e parentes dos jovens que morreram”.
O escritor e colunista do Gospel+, Daniel Simoncelos publicou um artigo lembrando que o ser humano, por sua natureza, não aprende a lidar com a separação pela morte.
“Diante dessas situações querer emitir juízo de valor, atribuir culpa a Deus, ou dar lição de moral é simplesmente mostrar quão sub-humanos estamos e insensíveis à dor do nosso próximo. Cabe a nós apenas chorar com os que choram, nos compadecer e estar presentes na medida do possível. A tragédia acontecida na boate Kiss foi uma fatalidade e nada mais a dizer ou refletir. Todos morreremos. Todos teremos que nos apresentar diante de Deus. Porém não estamos preparados para a morte. Não fomos criados para isso”, escreveu.
Sobre a emissão de juízo, Simoncelos lembra que os que enxergam punição na tragédia necessitam rever os princípios de fé: “Aqueles que dirão que é Juízo de Deus, provavelmente pensam ser mais santos e mais merecedores do amor e graça de Deus. Porém estes são a pior raça de ser humano, pois são aqueles que estão prontos para julgar e não são misericordiosos, revelando que não são seguidores de Jesus, tampouco longânimos”.
O locutor Edson Bruno gravou uma reflexão sobre a pergunta feita por milhões de pessoas: onde estava Deus? A resposta, segundo ele, é que Ele se fez presente na tragédia: “Deus estava na boate Kiss”.

Comentario do Pr. Oséias Batista
Onde estaria Deus?
Penso que Deus estava no seu trono de gloria observando tudo o que acontecia. Mais jamais estaria naquela boate. E o porque não poderia estar lá? porque os homens o tiraram de lá e não o convidaram para que estivesse naquele lugar, através de seus atos e interresses, Deus não tem culpa de NADA que acontece com o homem, visto que todos as tragedias é inerente dos erros humanos e suas consequencias, é comum observamos as pessoas viverem longe de Deus, retirando Ele de suas vida seus negocios e suas familias e no momento em que acontece uma tragedia culpa-lo; Imagino que Deus tenha ficado muito triste com tudo isto; Ele não fez nada,  porque os homens não deixa-lo fazer, Deus é Amor e misericordia mais a ingratidão do homem e seus interresses por tudo menos por Ele o tem afasto de nós. 
Acidentes, Tragedias e fatalidades sempre aconteceram como consequencia dos erros humanos devido seu egoismo e sede pelo dinheiro e pelo poder.
Oremos para que Deus possa confortar os corações das familias que perderam seus filhos e parentes.
Pr. Oséias Batista

A Vestimenta Que Agrada a Deus


A vestimenta mais importante do discípulo verdadeiro de Jesus é interna e espiritual. Ele já tem removido os panos sujos de pecado e maus pensamentos, e tem os substituído por novas roupas de santidade e entendimento da vontade de Deus (veja Colossenses 3:1-16). Ele procura cada dia ser mais parecido com seu Senhor, e se esforça para desenvolver as atitudes piedosas que Jesus ensinou e demonstrou (Mateus 5:1-12). Essas transformações internas vão modificar seu comportamtento externo, é claro. Ele não vai mentir ou furtar como pessoas mundanas (Efésios 4:25-29). Todos os aspectos da vida dele são colocado sob controle do Deus santo a quem ele serve (1 Pedro 1:13-16).

Através da História, homens e mulheres têm lutado com a questão de como essa transformação interna deve ser refletida exteriormente. Deve o servo de Deus se vestir de um modo diferente do que as pessoas do mundo? Respostas a essa pergunta são quase tão diversas como as modas numa loja de roupas. Alguns argumentam que a vestimenta dos servidores de Deus devem ser completamente diferentes do que as das pessoas do mundo. Resultados de tais pensamentos incluem as trajes tradicionais de ordens religiosas especiais e outras roupas peculiares, como as adotadas pelo povo Amish. Outros vão ao extremo oposto, dizendo que os cristãos devem ser iguais ao mundo e que eles podem seguir todas e quaisquer modas do mundo.

Deus nos ensina como nos vestir

Quando Deus fala sobre algum assunto em todas as épocas da história bíblica, devemos reconhecer que é importante. Por exemplo, ele ensina sobre a permanência de casamento no período dos patriarcas, na dispensação da lei de Moisés, e no Novo Testamento. Enquanto não adotamos do Antigo Testamento leis específicas sobre o casamento, nós entendemos os princípios do Novo Testamento com a ajuda do Antigo Testamento. Percebemos que são diversos os assuntos que são incluídos em todas as épocas de revelação divina: adultério, idolatria, a importância de sacrifícios apropriados, comer sangue, matar, etc. Desde o jardim de Éden, Deus tem orientado seu povo sobre roupas modestas. Vamos procurar entender esse ensinamento, e tenhamos a fé e o amor suficiente para aceitar o que ele diz, mesmo se não o compreendemos (Isaías 55:6-9).

Deus ensina seu povo a se vestir com modéstia

A dão e Eva. "Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam" (Gênesis 2:25). Na sua inocência, antes de cometer o primeiro pecado, era normal para Adão e Eva estarem nus, mesmo andando no jardim na presença de Deus. A mesma inocência é vista em criancinhas ainda não corruptas pelo pecado. Mas, quando Adão e Eva conheceram a diferença entre o bem e o mal, ficaram envergonhados e imediatamente fizeram algum tipo de roupa mínima (Gênesis 3:7). A palavra usada aqui sugere que fizeram alguma coisa que foi embrulhada no corpo, evidentemente escondendo as partes mais íntimas do corpo. Mas Deus não aprovou esse tipo de roupa. Ele lhes fez uma vestimenta de peles (Gênesis 3:21). Essa palavra sugere um tipo de túnica. William Wilson, em seus Estudos de Palavras no Antigo Testamento, diz que essa vestimenta era um tipo de roupa usado por homens e mulheres que, tipicamente, tinha mangas e caiu até os joelhos, raramente aos tornozelos. O que podemos aprender desse primeiro caso? Deus quer que homens e mulheres usem roupas. Não somos como animais, que não sentem vergonha de sua nudez. Podemos entender, também, que a vontade de Deus desde o princípio é que usemos vestimentas que cobrem o corpo, não meramente alguma coisa embrulhada no corpo para esconder as partes mais íntimas. Cada servo de Deus precisa ser honesto e sincero aqui: as roupas de praia usadas hoje em dia seriam mais parecidas com as roupas que Deus fez, ou com as cintas que Adão e Eva fizeram?
Sacerdotes do Velho Testamento. Ninguém hoje tem motivo para dizer que nós devemos usar roupas iguais aos trajes sagrados usados pelos sacerdotes do Antigo Testamento. Mas, nós podemos aproveitar uma lição importante do motivo que Deus deu junto com algumas regras. Primeiro, ele proibiu altares elevados, para que a nudez do sacerdote não fosse exposta (Êxodo 20:26). Mais tarde, ele acrescentou outra instrução para melhor evitar esse tipo de problema. Ele ordenou que os sacerdotes usassem calção em baixo de suas túnicas para cobrir a sua nudez (Êxodo 28:40-42). Deus especificou que o calção iria "da cintura às coxas". Deus não queria que esses servos mostrassem as coxas expostas ao mundo. Hoje, homens do mundo tiram suas camisas e mostram suas coxas para todo o mundo na praia ou na rua. Homens que servem a Deus precisam perguntar para si, honestamente, se isso é realmente o que Deus pretendia que o povo santo fizesse.

Roupas peculiares ao sexo oposto. Em Deuteronômio 22:5, Deus disse: "A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais cousas é abominável ao Senhor, teu Deus." Entendemos que não somos sujeitos às ordenanças dadas por meio de Moisés aos israelitas. Portanto, é esclarecedor entender o que Deus estava dizendo. Ele não estava proibindo que homens e mulheres usassem algum artigo de roupa semelhante. Na época, ambos os sexos usavam túnicas, como ambos homens e mulheres em muitas culturas hoje usam calças compridas. É errado usar esse versículo para condenar as mulheres que usam calças. Mas, Deus quer que mantenhamos distinções entre os sexos (veja, por exemplo, 1 Coríntios 11:14-15). Ele condena as perversões de homens que se vestem e se comportam efeminadamente (1 Coríntios 6:9).

A vergonha da virgem da Babilônia. Quando Isaías profetizou, a nudez era, ainda, associada com vergonha. Quando ele descreveu o povo da Babilônia como uma virgem abusada, um aspecto da humilhação dela era que o inimigo descobriu suas pernas e sua nudez (Isaías 47:1-3). Mas hoje em dia, mulheres do mundo voluntariamente mostram suas pernas e ousam expor sua nudez, sem sentir nem um pouco envergonhadas. Será que tornamos tão dessensibilizados ao pecado, devido à cultura corrupta, que já esquecemos como sentir vergonha? (Veja Jeremias 8:5,8,9,11,12.) Como servos de Deus, temos que ser diferentes, não conformados aos costumes errados do mundo (Romanos 12:1-2). Precisamos saber como sentir vergonha.

A modéstia e bom senso de mulheres cristãs
Agora, vamos ver duas passagens semelhantes no Novo Testamento. "Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)" (1 Timóteo 2:9-10). "Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido" (1 Pedro 3:3-5). Esses trechos não são idênticos (1 Timóteo fala sobre mulheres em geral, enquanto 1 Pedro fala sobre a mulher cujo marido não é cristão), mas há vários pontos paralelos. Vamos estudar alguns pontos chaves.

Jóias. É comum ouvir alguém usar esses versículos para proibir absolutamente todos os tipos de jóias, enfeites de cabelo, etc. Mas esse não é o sentido do texto. A Bíblia, às vezes, usa essa construção (Não faça isso, mas faça aquilo) para enfatizar o que é mais importante, sem proibir o menos importante. João 6:27 é um exemplo claro: "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará...." Jesus não está proibindo trabalho honesto para suprir as necessidades da vida (compare 2 Tessalonicenses 3:10; 1 Timóteo 5:8), mas está dizendo que devemos dar muito mais importância às coisas espirituais. Da mesma forma, Paulo e Pedro não proibiram o uso de jóias ou estilos de cabelo, mas disseram que mulheres piedosas devem dar mais ênfase à pessoa interior. É interessante que tanto Paulo como Pedro usaram exemplos do Antigo Testamento para explicar seu ensinamento. No Velho Testamento, jóias eram comuns, até entre as mulheres fiéis a Deus (veja Isaías 61:10; Provérbios 1:9; Gênesis 24:22,30,53). Excessos devem ser evitados, mas esses servos de Deus não proibiram o uso modesto de jóias.

Aqui, é bom observar que os escritos inspirados do Novo Testamento usaram exemplos do Velho Testamento para mostrar como o povo de Deus se veste.

A modéstia começa no coração. Os dois autores, Paulo e Pedro, fazem uma ligação importante entre o coração e as roupas. Algumas mulheres vão insistir em usar o tipo de roupas que elas querem, dizendo que ninguém pode mostrar onde Deus especificamente proibiu mini-saias, ou mini-blusas, ou biquinis, ou roupas muito justas. O problema nesses casos não é a falta de alguma regra específica nas Escrituras, mas a ausência de uma atitude certa no coração. Regras no vestuário não fazem a mulher modesta. Se o coração estiver errado, a mulher não será mansa e modesta.

A modéstia e bom senso. Em vez de dar uma lista de regras sobre vestimenta, Paulo apela à modéstia e bom senso das mulheres. Uma mulher (ou homem!) cujo entendimento é baseado nos princípios das Escrituras e cujo coração é dedicado a Deus, se vestirá decentemente. Ela não vai procurar chamar atenção por meios carnais, pelo uso de roupas dispendiosas ou que mostram o corpo.

Manso e tranqüilo. Pedro fala do espírito "manso e tranqüilo" como a base das roupas apropriadas. Paulo disse que nós todos devemos procurar viver uma vida "tranqüila e mansa" (1 Timóteo 2:2). O espírito manso e tranqüilo de cristãos — homens, mulheres e jovens — vai determinar o tipo de roupa que realmente agradará a Deus. Os cristãos farão diferença entre as roupas que refletem um espírito piedoso e as que sugerem carnalidade (veja Provérbios 7:10 — roupas fazem uma diferença!).
Vestindo-se para agradar a Deus
Muitas igrejas erram por inventar regras humanas sobre roupas. Mas, muitas outras erram por recusar a estudar e ensinar, cuidadosamente, o que Deus tem dito, para ajudar cada filho de Deus pensar e se vestir de uma maneira que glorifica o nome dele. Que possamos nos vestir para ele, começando com o próprio coração.

Vida Ministerial...Um Chamado de Deus ou Um Negócio do Homem?

Muitas vezes já ouvimos falar, em nossas igrejas e em meios religiosos, sobre vida ministerial, algo bastante conhecido por todos os cristãos. Todos nós sabemos desse importante ministério do qual a própria bíblia fala em Efésios 4.11, que Deus chamou pessoas para uma vida ministerial. Em toda a Bíblia, vemos que muitos homens foram chamados para exercerem uma vida ministerial, podemos citar alguns exemplos:

Um deles é Moisés que ouviu a voz de Deus em uma sarça e logo percebeu que o Senhor o estava chamando para uma vida ministerial a fim de guiar o povo até a terra prometida que emanava leite e mel. Moisés viveu até o dia em que o Senhor permitiu e poderia ter vivido muito mais ainda se não fosse sua desobediência. Um homem quando é chamado por Deus recebe poder e autoridade para exercer aquilo que o Senhor lhe destinou. Vemos Moisés sendo vitorioso em suas lutas simplesmente por que foi chamado pelo Senhor Deus de Israel.
 

O profeta Isaías é outro que foi chamado pelo Senhor para viver um grande ministério. Isaías realizou seu ministério com grande sucesso porque era aprovado pelo Senhor. Creio firmemente que Moisés, Isaías, Davi, Pedro, Paulo e tantos outros foram chamados realmente pelo Senhor para exercerem uma vida ministerial; uns para pastores, e outros para profetas, outros para evangelistas e outros para doutores (Ef. 4.11).
Conheço muitos homens de Deus que foram chamados pelo Senhor Jesus Cristo para cuidar de sua igreja nesses últimos dias aqui na terra. Homens que tem uma vida ministerial muito abençoada por Deus e que são exemplos para muitos que desejam essa vida. Já ouvi muitos deles relatarem suas chamadas para esse ministério. Certa vez um deles contou-me que tinha muitos sonhos trabalhando no campo missionário e um belo dia ele foi convidado pelo Pastor de sua igreja para fazer parte do corpo de Pastores de sua denominação. Ele já é pastor há vários anos e tem zelado muito por esse trabalho. Quando o ministério é dado pelo Senhor Jesus Cristo vemos vidas serem abençoadas e não maltratadas, como vemos em muitas igrejas por onde andamos.
Infelizmente em nossos dias, vemos homens negociarem ministérios. Quando falo de ministério não estou falando só de pastor não; falo também de evangelistas, diáconos, presbíteros, cooperadores, missionários e muitos outros que existem nas igrejas. Muitas vezes já ouvi que cargos foram negociados em mesas de pizzarias, restaurantes, secretarias de igrejas, corredores de convenções e em meio de ruas.
Todos os homens que Deus chamou, foram através de um coração quebrantado e uma vida cheia do Espírito Santo. Hoje estamos vendo muitas pessoas ingressarem no ministério só porque são bons oradores, tem uma formação acadêmica, são simpatizados por seus lideres, tem condições financeiras por serem empresários ou também por que são filhos de Pastores ou de lideres da igreja. Isso tem causado um verdadeiro prejuízo para igreja de Cristo. Não sou contra a pessoa ter uma formação acadêmica, ser empresário ou filho de pastor; o que em parte até ajuda na vida ministerial. O que é inaceitável é essa pessoa exercer um ministério na igreja sem ter um chamado de Deus.

Muitos crentes estão sofrendo por causa de gente que não possui o chamado de Deus e estão sendo dirigentes, pastores, evangelistas ou missionários de igrejas. Por mais que isso não seja justificativa, há muita gente se afastando das igrejas porque foram magoadas, caluniadas, acusadas de pecados.

Há igrejas que tem vinte, trinta, quarenta anos e não conseguem avançar no crescimento por causa desses ministros que não possuem o chamado do Senhor para a vida ministerial.

Finalizo dizendo que, se você não possui esse chamado ministerial, nunca o aceite só porque lhe acharam bonito ou rico ou porque é filho de pastor. Se você realmente possui o chamado vá em frente, pois o Senhor cuidará de tudo. Ele é o dono da obra. Não seja um evangelista, pastor, diácono, presbítero, missionário só para agradar seu líder, a não ser que Deus tenha lhe chamado para uma vida ministerial.

Autor: Dc. João Paulo
 
www.MidiaGospel.Com.br Estudo Biblico Jesus DEUS.br / www.estudogospel.com.br / www.estudogospel.com.br

.

O TEMPO



'Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só, mas se morrer dá muito fruto' João 12:24.

Em Jesus, os dois tempos que haviam escapado ao nosso controle, nos foram devolvidos através da sua Graça, pelo mesmo Espírito podemos escolher nascer para uma nova vida e morrer para a velha criatura.

'Disse-lhes Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá' - João 11:25.

Há tempo de nascer e tempo de morrer,
O momento exato de um e de outro não há como escolher,
Viver ou morrer no nosso controle não está, dia e hora exatos nem pensar,
onde e de que forma nem é bom imaginar.

Dois tempos essenciais esses, o da entrada e da saída,
Não nos foram dados para o melhor controle da nossa vida,
Nas mãos do Pai ficaram, por uma questão de sabedoria,
Não nos foram revelados, por misericórdia e simpatia.

Porém, um terceiro tempo, no nosso controle deve estar,
O tempo que temos para nesta terra ficar,
Podendo escolher o tempo de matar ou curar,
Discernir o tempo de arrancar ou plantar,

Entendendo que há tempo para rir e chorar,
Escolher o tempo de derrubar ou edificar,
Fazer isso é questão de sabedoria e lugar,
Sabendo, porém, que sobre esse tempo é que Deus há de nos julgar.

 

Idolatria Gospel - Um show de horrores


Qualquer cristão que tem o mínimo de conhecimento bíblico entende que Deus odeia a idolatria. Em 1 Coríntios 6:9 Deus alerta que os idólatras não herdarão o Reino dos céus. Em outra parte das escrituras lemos: “Não terás outros deuses diante de mim”. (Êxodo 20:3). Podemos ficar horas e horas citando trechos bíblicos acerca da mesma verdade: Deus quer estar em primeiro lugar de nossas vidas. Aqueles que querem ser verdadeiros adoradores deverão ter olhos para um só Deus. Isto é uma verdade inquestionável.
Também é verdade que a Igreja precisa ter modelos, precisa ter exemplos de vida com Deus, exemplos em todas as áreas de liderança, pastoral, nas artes, missões etc. A estas pessoas chamamos de referenciais. Paulo era um referencial de sua época:

“Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”. (Filipenses 3:17).

 

Precisamos ter líderes que nos dirijam, que nos abençoem, que nos ajudem a chegar aos níveis já alcançados por eles, que nos dêem um norte em Deus.
Referenciais têm um enorme poder de influência sobre as pessoas como um todo. É por isso que quando algum destes referenciais cai em pecado, muitas pessoas caem em desilusão e os mais fracos tendem a abandonar a fé. Em geral, o povo é abalado quando um líder ou um referencial de grande influência comete falhas em público. E quanto maior a “bomba”, maior é o estrago. A Bíblia alerta:

“Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado...” (2 Coríntios 6:3).


Um erro grandioso que a Igreja de hoje tem cometido e sofrido sérias conseqüências é o pecado da idolatria. E fazemos isso dando uma série de boas desculpas esfarrapadas. Por exemplo, quando quero idolatrar meu cantor gospel preferido, exaltando-o sobre as alturas, falo às pessoas que ele é um grande homem de Deus, um referencial para mim. Aí faço desta pessoa meu ídolo, tendo em casa um altar para ele, com todos os seus CDS e livros, com todos os seus artigos escritos, com uma foto autografada, uma camisa do fã-clube e outros apetrechos que farão parte do meu devocional a este ídolo. Assim a pessoa acaba se tornando um idólatra, tornado seu próprio irmão na fé num deus. Atenção: Adorar também significa “devotar a vida”.

 

Não há outras palavras para se dizer uma verdade dura que já está sendo ecoada no Brasil: a Igreja brasileira fez de seus referenciais grandes ídolos como o bezerro de ouro erguido pelo povo de Israel no deserto (Êxodo 32:4). Isto nós fizemos e por isso estamos pagando um preço tão caro. A Lei da Semeadura está valendo ainda hoje. A Igreja plantou idolatria, vai colher coisa ruim, maldição, destruição. Disto não duvidamos.

A Idolatria Evangélica Gospel Brasileira permitiu este show de horrores:

  • Ídolos gospel que não “ministram” por menos de 15, 20, 30 mil reais.
  • Ídolos gospel que decidiram por loucura própria fazer uma lista de exigências que nem Jesus, Paulo ou João fizeram quando exerciam seu ministério: hotéis 5 estrelas, frutas tropicais, água mineral de marcas específicas, dezenas de seguranças, carro blindado... e outras coisas que não vou pôr aqui pois não vão acreditar em mim.
  • Ídolos gospel que são indiferentes e preconceituosos com certas cidades, regiões, raças, e condição espiritual. Por exemplo: tem gente que não “ministra” em certos lugares porque há muita frieza espiritual, eles só querem “ministrar” em lugares que já estão “avivados”.
  • Ídolos gospel que se isolam da liderança espiritual de sua igreja para não precisar responder a ninguém sobre seus trambiques e pecados. Aparentemente chegaram num nível tão alto que não precisam mais de pastor e de igreja para acompanhá-los, agora podem caminhar sozinhos. Por isso temos visto tanto insubmissão e rebeldia em “ministério grande”.


Quem é o responsável por este show de horrores? Quem é o culpado? Penso que o culpado somos todos nós que fazemos parte da igreja pois temos alimentado nossos ídolos. Damos a eles o que eles pedem, e é por isso que as exigências aumentam a cada dia. Enquanto pagamos 25 mil reais pra um irmão cantar num evento, deixamos missionários morrerem de fome aqui no Brasil e lá fora. E ainda dizemos: se o missionário passa fome é porque está em desobediência. Quanta hipocrisia!
A coisa está tão feia que ninguém pode denunciar os pecados da igreja. Se alguém se levanta contra essa pouca vergonha dos absurdos cachês e exigências, dos pecados escondidos, da rebeldia contra os pastores, da idolatria escrachada, da tietagem é rapidamente apedrejado pelos idólatras daquele determinado “deus gospel”. É igualzinho no Velho Testamento: “não desrespeite o meu deus que eu não desrespeito o seu”.
Meus irmãos não me entendam mal. Não me interpretem mal. Estou aqui tecendo pesadas críticas contra a idolatria. Estou denunciando o pecado, não o pecador! É disso que tenho nojo, e é contra este terrível pecado que temos que lutar. Se a Igreja não acordar colherá frutos tenebrosos. Se sabemos da existência de um Deus verdadeiro, se conhecemos o seu amor, e o trocamos deliberadamente por outros deuses, vamos pagar caro por isso. Aliás, já estamos pagando caro por isso!
Deixe-me fazer algumas perguntas que atualmente tem feito meu coração doer: - Quanto Jesus cobrou para exercer seu ministério e morrer na cruz por nós? Qual foi o cachê que Paulo cobrou para ser aprisionado junto com Silas nas piores prisões da época? Quais foram as exigências de nossos irmãos que morreram recentemente na China por não negarem o Evangelho? Quanta glória Jesus quis tomar para si quanto o chamaram de bom mestre? Quantas viagens Paulo negou por não atenderem suas exigências?
Precisamos urgentemente de referenciais que apontem para Deus. Precisamos de mártires. Precisamos de humildade, simplicidade e pureza de espírito. Precisamos nos arrepender. Precisamos saber que “...o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. (Filipenses 1:21)
Quanto aos ídolos de ouro que levantamos... não precisamos deles!


"Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes". (Gênesis 35:2)

 

Autor: Ramon Tessmann